Banco de Portugal podia ter afastado Salgado um ano antes do colapso do BES
Em 2013 o Banco de Portugal tinha nas mãos as ferramentas necessárias para ter substituído Ricardo Salgado no BES, evitando a resolução, que ocorreu em agosto de 2014. A conclusão é da Comissão de Auditoria Independente (CAI) chefiada pelo ex-vice-governador João Costa Pinto, a quem Carlos Costa, o então governador, encarregou de avaliar a atuação do supervisor no caso GES/BES.
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A notícia faz a manchete do Público desta sexta-feira e, segundo o jornal, a Comissão identificou uma série de insuficiências no acompanhamento do caso e explicações pouco convincentes para as decisões tomadas durante o processo.
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Este relatório foi concluído em 2015 e nunca foi tornado público, nem mesmo junto do Parlamento e apesar de várias tentativas dos deputados. O seu resultado, escreve o Público, é muito crítico da atuação do banco central em todo o processo, em especial nos anos que antecederam a queda do grupo.
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Ainda assim, não há uma conclusão de que tenha havido falha grave na atuação no processo por parte do Banco de Portugal então liderado por Carlos Costa, conclui o relatório.
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