BES "deu-se com todos os partidos políticos"
O Banco Espírito Santo não teve uma relação especial com o Governo de José Sócrates nem com o Partido Socialista.
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"O que posso garantir é que o grupo deu-se com todos os partidos políticos", garantiu Salgado nas declarações aos deputados da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES esta terça-feira, 9 de Dezembro.
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Aliás, o ex-banqueiro fez questão de dizer que, desde que o grupo regressou a Portugal, após a fase de nacionalizações, teve 16 anos em contacto com Governos PSD, 13 anos com Executivos PS e três de bloco central.
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"Os administradores dos bancos têm de ter contactos com Governos, não podem deixar de os ter. E desses contactos, não têm de sair relações promíscuas", assegurou Ricardo Salgado nas respostas ao comunista Miguel Tiago.
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Ricardo Salgado negou qualquer promiscuidade, dizendo que houve quadros do Estado que passaram para o banco e também o contrário. "É louvável. Não chamaria promiscuidade". "Significa que o Estado também considerou válidos muitos dos elementos que trabalharam no Grupo Espírito Santo", justificou.
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Ainda assim, Salgado admitiu que esses movimentos podem ter consequências negativas.
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