CGD aumenta lucros para 282,5 milhões no primeiro semestre
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) obteve um aumento de 46% nos lucros dos primeiros seis meses do ano. O banco liderado por Paulo Macedo apresentou um resultado positivo de 282,5 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à CMVM.
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No primeiro semestre de 2018, os lucros tinham sido de 194 milhões de euros. Já no mesmo período de 2017 o banco estatal ainda registava um prejuízo de 50 milhões de euros. Para esta evolução contribuiu o crescimento do
Quanto aos custos de estrutura, estes "mantêm a sua trajetória descendente", com os custos com pessoal a reduzirem-se 7,8% e os gastos gerais e administrativos a reduzirem-se 13,3%, refere o banco, adiantando que os custos de estrutura "incluem na vertente de custos com pessoal um custo não recorrente de 35,5 milhões de euros para os programas de pré reformas e rescisões por mútuo acordo, por contrapartida da utilização em igual montante da provisão constituída em 2017 para este efeito".
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A ajudar esteve ainda a melhoria da qualidade dos ativos da CGD, com o montante de Non-Performing Loans (NPL) a reduzir-se em 2,3 mil milhões de euros (-34% face a junho de 2018) "onde, para além das vendas de carteiras realizadas na segunda metade de 2018, se assistiu a uma evolução positiva nas componentes de curas e recuperações". O rácio de NPL atingiu os 7,3% no final do primeiro semestre de 2019.
Já a margem financeira estrita registou uma quebra de 3,2% nos primeiros seis meses do ano, face ao período homólogo, situando-se nos 564,6 milhões de euros, "dada a conjuntura de taxas de juro e o seu impacto na carteira de crédito e de ativos financeiros".
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Por outro lado, os resultados em operações financeiras "foram positivos e atingiram nos primeiros seis meses do ano 22,5 milhões de euros", um montante que, segundo o banco, ficou aquém do valor observado no semestre homólogo do ano anterior, "tendo este comportamento menos favorável sido condicionado pela evolução dos derivados de cobertura de taxa de juro, dada a evolução das taxas de longo prazo".
Depósitos crescem, crédito em queda
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Os depósitos de clientes aumentaram 2.158 milhões de euros (+3,4%) quando comparados com o mesmo período de 2018, "evolução essencialmente justificada pela captação da CGD Portugal", explica o banco liderado por Paulo Macedo.
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"No mercado nacional, a CGD manteve em maio de 2019 a sua posição de liderança nos depósitos totais de clientes, com uma quota de 25%, com destaque para a quota de 29% nos depósitos de particulares", acrescenta a instituição financeira. Já o
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(Notícia atualizada às 17:17 com mais informação)
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