Fitch reafirma “rating” da Fidelidade em A+, justificando com capital e ativos
A Fitch reafirmou o “rating” da Fidelidade em A+, ao qual acrescentou a manutenção em A da resseguradora do grupo, a Fidelidade Re. O “outlook” é estável nos dois casos, o que significa não haver, com os dados atuais, motivos para alterar a nota em breve.
As avaliações A+ e A fazem parte do terceiro patamar mais elevado da escala usada pela Fitch – o primeiro é o AAA, o seguindo é o AA.
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Na publicação do “rating”, a Fitch explica a decisão: “As notações refletem o forte perfil do grupo segurador líder em Portugal, a fortíssima capitalização e baixa alavancagem, a sólida qualidade dos ativos da carteira de investimentos e o desempenho financeiro estável”, escreve a agência norte-americana.
Comentário sobre o "rating"
Entre os fatores elencados pela Fitch para a reafirmação dos “ratings” da Fidelidade estão a posição de liderança, com “sólidos alicerces no mercado segurador português”, a “diversificação geográfica e empresarial, o risco empresarial em linha com o mercado local”. “O grupo mantém uma posição de liderança no mercado segurador português por uma larga margem, com uma quota de mercado total estável de 29% no final do primeiro semestre”, constata a agência.
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A avaliação da capitalização não ficou de fora: o rácio de solvabilidade de 194% no final do primeiro semestre “reflete a solidez do capital do grupo”. A Fitch enfatiza ainda a “forte qualidade dos ativos” da seguradora nacional, a redução da exposição ao imobiliário comercial e o “forte desempenho financeiro”.
A decisão da agência de notação financeira “confirma a forte capacidade da seguradora para honrar os seus compromissos financeiros. A Fidelidade mantém, assim, a notação mais elevada da Fitch no panorama empresarial português”, informa a companhia de seguros em comunicado.
“A reafirmação dos ratings atribuídos pela Fitch constitui um importante sinal de confiança na estratégia que temos vindo a executar”, afirma o CEO da seguradora, citado no mesmo comunicado. Rogério Campos Henriques entende que a avaliação “reforça a consistência do percurso” da companhia, “sustentado numa gestão financeira prudente, numa capitalização robusta e numa política de investimentos responsável. É o reconhecimento de uma visão de longo prazo que continua a orientar a Fidelidade na criação de valor sustentável, mesmo num contexto de incerteza económica global.”
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Em 2024 a Fidelidade lucrou 173 milhões de euros, uma queda de 4% face ao ano anterior.
A seguradora controlada a 85% pela Fosun (a Caixa Geral de Depósitos tem os outros 15% do capital) fechou recentemente a venda de 40% da Luz Saúde ao fundo australiano da Macquarie.
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