Ideia de que salvar BES ao mudar gestão era "totalmente inviável"
O BES não é o GES, o GES não é o BES. Esta foi a ideia que o Banco de Portugal tentou passar no mercado para que não houvesse um contágio da área não financeira ao ramo financeiro do grupo. Algo "totalmente inviável" na óptica de Ricardo Salgado.
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"Era totalmente inviável o conceito de que se poderiam resolver os problemas do BES mudando a gestão, não resolvendo o problema do GES", garantiu o homem que assegurou a liderança do banco entre 1992 e 2014.
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Para Salgado, era preciso apenas tempo para executar o plano de redimensionamento da área não financeira, como a venda de activos. Além de tempo, era necessário também um "financiamento intercalar", que o grupo pediu directamente ao Governo, mas que não foi concedido.
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Esse crédito "dava tempo para vender o resto das empresas da área não financeira, reembolsar créditos e retirar dívida das mãos de clientes".
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Assim, era necessário cuidar do GES para não prejudicar o BES. Ou seja, na sua óptica, não era suficiente alterar apenas a gestão do banco, que era assegurada por Salgado.
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