Lucros do Barclays descem 25% com custos de processos
O Barclays anunciou que os seus lucros antes de impostos caíram 25% no primeiro trimestre, falhando as estimativas dos analistas, com a instituição a ser penalizada pelos custos com processos na Europa.
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Os lucros antes de impostos, excluindo perdas na avaliação da dívida do banco, caíram para 1,79 mil milhões de libras (2,09 mil milhões de euros), face aos 2,4 mil milhões registados no período homólogo. Os analistas consultados pela Bloomberg antecipavam um resultado na casa dos 2,1 mil milhões de libras.
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O “chairman” do Barclays, David Walker, e o CEO, Anthony Jenkins (na foto), que assumiram a liderança do banco após ter rebentado o escândalo da manipulação das taxas Libor, em que a instituição esteve envolvida e que resultaram numa multa de 290 milhões de libras para o banco, estão a tentar cortar custos e aumentar a confiança dos reguladores na entidade.
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O Barclays reviu 75 das suas unidades que considerava que colocavam em risco a reputação e as boas práticas do banco. Portugal foi um dos países na mira da instituição, tendo Londres suspendido a gestão do Barclays Portugal por alegadas más práticas.
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Peter Mottek, António Nunes da Silva, Ana Paula Alves e Sérgio Muñoz foram suspensos das funções de gestores do Barclays Portugal pela casa-mãe britânica, segundo foi noticiado recentemente pelo Negócios.
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O afastamento visará permitir a investigação de alegadas más práticas e não será alheio à denúncia feita pelo grupo de suspeitas de cartel na banca portuguesa.
Os lucros antes de impostos da unidade de banca de investimento, responsável por mais de metade dos lucros antes de impostos do grupo, aumentaram para 1,32 mil milhões de libras, face aos 1,18 mil milhões registados no primeiro trimestre de 2012.
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As receitas da unidade, liderada por Rich Ricci, que vai afastar-se em Junho, aumentaram 1%, para 3,46 mil milhões de libras.
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