Novo Banco com lucros de 154,1 milhões de euros até setembro
O Novo Banco, que passou agora a novobanco com a renovação da marca, mantém-se na rota dos lucros. O banco liderado por António Ramalho obteve um resultado positivo de 154,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Valor que compara com o prejuízo de 853,1 milhões de euros registado há um ano, quando constituiu imparidades de quase 200 milhões para responder ao impacto da pandemia de covid-19. Já o resultado do terceiro trimestre foi de 16,4 milhões de euros, naquele que é o terceiro trimestre consecutivo com resultados positivos, indica o banco num comunicado divulgado esta quinta-feira, "apesar do impacto negativo da operação de troca de dívida concluída no trimestre", de 73,5 milhões de euros, "que permitirá poupanças futuras". De acordo com a instituição financeira, a evolução nos primeiros nove meses é explicada pela
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Já o resultado do terceiro trimestre foi de 16,4 milhões de euros, naquele que é o terceiro trimestre consecutivo com resultados positivos, indica o banco num comunicado divulgado esta quinta-feira, "apesar do impacto negativo da operação de troca de dívida concluída no trimestre", de 73,5 milhões de euros, "que permitirá poupanças futuras".
Neste período, a margem financeira cresceu 7,3% para 430,2 milhões de euros, com os serviços a clientes a somarem 5,8% para 207,9 milhões de euros. Isto, diz o banco, "contribuiu para a melhoria do produto bancário comercial em mais 6,8% face ao período homólogo".
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Já os custos operativos recuaram 3,9% face ao período homólogo, que "reflete, para além do investimento no negócio e na transformação digital, o foco na otimização de custos e a implementação de melhorias ao nível da simplificação e otimização dos processos, traduzindo-se numa melhoria dos rácios de eficiência do banco", indica a instituição financeira.
Os custos com pessoal recuaram 4% para 175,5 milhões. A 30 de setembro de 2021, o Grupo Novo Banco tinha 4.362 colaboradores, menos 220 do que no final do ano passado.
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"É o terceiro trimestre consecutivo de resultados positivos. Estamos na rota da rentabilidade, de crescimento e preparados para apoiar as empresas e a economia portuguesa. É um virar de página agora também assente numa nova imagem de marca. Os resultados positivos demonstram o crescimento do negócio sustentável com o produto bancário comercial a crescer 6,8%, ao mesmo tempo que os custos operativos caem 3,9%", afirma António Ramalho, CEO do banco, citado no comunicado.
Em 30 de setembro de 2021, o rácio CET1 foi de 10,9% e o rácio de solvabilidade total situa-se em 12,8%, de acordo com os valores provisórios, com o banco a considerar que "continua bem posicionado para apoiar os clientes de retalho e empresas".
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Crédito recua, depósitos aumentam
O crédito a clientes (bruto) totalizou perto de 25 mil milhões de euros, o que traduz uma descida de 1% face a dezembro de 2020, "evolução influenciada pela continuada estratégia de redução de créditos não produtivos (NPL)". No primeiro semestre, o grupo concretizou a venda de uma carteira de créditos não produtivos e ativos relacionados com um valor bruto de 210,4 milhões de euros.
Já os recursos totais de clientes cresceram 3,2% em comparação com o final do ano passado, com os depósitos a subirem 1,6% neste período.
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Sobre a qualidade do crédito, o banco liderado por António Ramalho refere que o rácio de crédito malparado continuou a descer, passando de 8,9% em dezembro para 7,3% nos primeiros nove meses deste ano, "demonstrativo da estratégia de de-risking do
balanço refletindo o progresso para, a médio-prazo, alinhar com o rácio médio de NPL [malparado] dos peers [pares] europeus".
5,4 mil milhões em moratória no fim do regime
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O Novo Banco chegou ao final de setembro, quando expirou a moratória do Estado, com 5,4 mil milhões de euros em créditos neste regime. Um valor que representa cerca de 22% da carteira de crédito a clientes.
"As moratórias concedidas, no âmbito do quadro legislativo, abrangem cerca de 29% da carteira de crédito a empresas, 14% da carteira de crédito habitação e 2% da carteira de outros créditos a particulares, apoiando cerca de 20.000 clientes", revela no comunicado.
Além disso, concedeu 1,3 mil milhões de euros de linhas de crédito garantidas concedidas a empresas, cerca de 97% já desembolsados.
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(Notícia atualizada com mais informação.)
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