Novo Banco quer vender 1.200 milhões de crédito malparado até final do ano
O Novo Banco pretende vender até 1.200 milhões de euros em crédito malparado, ou "non-performing loans" (NPL) até ao final do ano, indicou o CEO do "herdeiro" do BES, António Ramalho, em entrevista à Bloomberg. O responsável reiterou a intenção de o banco registar já no próximo ano o seu primeiro lucro. Ramalho referiu que a maioria dos NPL integravam o portefólio "Nata 3" cuja venda estava a ser preparada antes de surgir a pandemia da covid-19. O processo esteve também parado devido ao pedido de suspensão de venda de ativos pelo Novo Banco até ser entregue a auditoria da Deloitte. O CEO do Novo Banco considerou, no início de setembro, que essa suspensão caducou após a entrega da referida auditoria. A pandemia, contudo, veio alterar os moldes previstos para a alienação do "Nata 3", que é composto por imóveis, grandes créditos e crédito ao consumo. "Sem a pandemia, seria natural para nós vender o Nata 3 numa operação única. Agora, temos de encontrar uma forma de nos adaptarmos às novas condições do mercado", defendeu. No entanto, assinalou, a procura por portefólios de NPL em Portugal manteve-se "razoavelmente estável". O rácio de crédito malparado era ligeiramente inferior a 10% em julho e o objetivo, disse Ramalho, é reduzi-lo ainda mais para aproximá-lo dos valores dos restantes bancos portugueses.
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O responsável reiterou a intenção de o banco registar já no próximo ano o seu primeiro lucro.
Ramalho referiu que a maioria dos NPL integravam o portefólio "Nata 3" cuja venda estava a ser preparada antes de surgir a pandemia da covid-19. O processo esteve também parado devido ao pedido de suspensão de venda de ativos pelo Novo Banco até ser entregue a auditoria da Deloitte.
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O CEO do Novo Banco considerou, no início de setembro, que essa suspensão caducou após a entrega da referida auditoria.
A pandemia, contudo, veio alterar os moldes previstos para a alienação do "Nata 3", que é composto por imóveis, grandes créditos e crédito ao consumo. "Sem a pandemia, seria natural para nós vender o Nata 3 numa operação única. Agora, temos de encontrar uma forma de nos adaptarmos às novas condições do mercado", defendeu. No entanto, assinalou, a procura por portefólios de NPL em Portugal manteve-se "razoavelmente estável".
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O rácio de crédito malparado era ligeiramente inferior a 10% em julho e o objetivo, disse Ramalho, é reduzi-lo ainda mais para aproximá-lo dos valores dos restantes bancos portugueses.
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