Vieira da Silva sobre Montepio: "Governo não dá ordens à Misericórdia de Lisboa"

O ministro com a tutela da Solidariedade Social reitera que há "vantagens indiscutíveis" na "cooperação" entre o Montepio e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Vieira da Silva Parlamento
Pedro Elias
Diogo Cavaleiro 17 de Maio de 2017 às 10:21

"O Governo não dá ordens à Misericórdia de Lisboa". A afirmação é de José Vieira da Silva, ministro da Solidariedade e da Segurança Social, que diz apenas que há apenas contactos normais em relação à possibilidade de a Santa Casa investir na área financeira do grupo mutualista Montepio.

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Na audição da comissão do Trabalho e Segurança Social desta quarta-feira, 17 de Maio, para onde o governante foi convocado pelo CDS e pelo BE, Vieira da Silva defendeu que nem dá ordens nem a entidade aceita. "Há uma troca de impressões normal" , adiantou, dizendo que há contactos sobre "orientações estratégicas", mas "também existe uma grande autonomia na Misericórdia."

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A audição foi agendada devido às notícias que dão conta da eventual entrada da entidade presidida por Pedro Santana Lopes na Caixa Económica Montepio Geral, detida totalmente pela associação mutualista com o mesmo nome. O ex-primeiro-ministro já afirmou que só em Junho irá tomar uma posição, mas o CDS quis saber se o Governo deu indicações para este eventual investimento.

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"Esta convergência só se verificará se corresponder ao interesse da Misericórdia de Lisboa", afiançou o ministro.

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Tal como já tinha feito no passado, Vieira da Silva voltou a declarar que vê com "bons olhos os passos no sentido de uma maior cooperação entre as instituições do sector social". 

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"Reafirmo esta atitude de identificar as vantagens na cooperação entre o sector social", acrescentou o governante no Parlamento, classificando já essas vantagens como "indiscutíveis".

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