Banco central da China nega medidas de controlo de capital
Um membro do Banco Popular da China esclarece que os novos regulamentos sobre transacções de dinheiro e transferências para o exterior, publicados na sexta-feira, não são medidas de controlo de capitais encapotadas.
Um membro do banco central da China esclareceu esta segunda-feira, 2 de Janeiro, que os novos regulamentos sobre transacções de dinheiro e transferências para o exterior não são controlos de capital, avança a Bloomberg citando a Xinhua News Agency.
Os comentários do responsável surgem depois de o Banco Popular da China ter publicado novas regras, na sexta-feira, que alimentaram receios de que o Governo estaria a impor controlos de capital de forma disfarçada.
"Não são controlos de capital", assegurou Ma Jun, economista-chefe do departamento de pesquisas do banco central. A quota anual de 50 mil dólares para compra de moeda estrangeira permanece inalterada, e as regras não afectarão as actividades normais, como investimento e operações no exterior, ou viagens e estudos, acrescentou Ma.
A autoridade monetária informou, na sexta-feira, que vai apertar as regras para os bancos relativas à comunicação das transacções transfronteiriças dos clientes a partir de 1 de Julho como parte dos esforços intensificados para travar a lavagem de dinheiro e evitar o financiamento do terrorismo.
As instituições financeiras assumirão a responsabilidade pela elaboração de relatórios e não haverá nem documentação extra nem procedimentos de aprovação oficiais para empresas e indivíduos, garantiu Ma.
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