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BFA dispara 25% na estreia em bolsa após o IPO

Ações do Banco de Fomento de Angola alvo de corrida no primeiro dia de negociação em bolsa.

BFA pode ter um novo acionista de referência após OPV
BFA pode ter um novo acionista de referência após OPV
12:20

O Banco de Fomento de Angola (BFA) está a valorizar 25% na bolsa angolana. A meio da sessão do primeiro dia de negociação depois do IPO, as ações da instituição financeira controlada pelo BPI e pela Unitel estão a negociar nos 61.875 kwanzas (aproximadamente 57,54 euros no câmbio atual), acima dos 49.500 kwanzas fixados no final da oferta.

O dinamismo da bolsa angolana está, no entanto, muito longe do das congéneres europeias. No total, os títulos do BFA levaram a ordens de compra e venda no valor total de 3.874.650 kwanzas, o que equivale apenas a cerca de 3.600 euros. É o resultado de apenas três ordens de venda e pouco mais de quatro dezenas de ordens de compra.

A instituição é controlada pelo BPI e pela Unitel. Os dois acionistas alienaram 29,75% do capital no mercado: o banco português tem agora uma participação de 33,35% depois de . O objetivo de longo prazo do banco é diminuir ainda mais esta participação. A Unitel vendeu 15%.

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O BPI encaixou 103 milhões de euros no IPO. Tem agora uma participação de 33,35% no BFA.

O IPO do Banco de Fomento de Angola foi a maior operação de sempre na bolsa de Luanda. A procura superou em cinco vezes a oferta.

O perfil dos subscritores foi diversificado, incluindo particulares mas também institucionais como bancos e fundos de pensões.

A operação era um objetivo antigo do BPI, que desde há vários anos é pressionado pelo Banco Central Europeu a reduzir a sua exposição a Angola – uma orientação transversal a todos os bancos europeus. Frankfurt não confia nas regras dos homólogos africanos.

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