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Direção de risco criada por António de Sousa contornada por "euforia" da gestão seguinte

António de Sousa e Carlos Santos Ferreira foram os primeiros ex-presidentes da CGD a ser ouvidos na comissão de inquérito ao banco. Um reconhece o desconforto gerado pela criação da direção de risco, o outro admite que este órgão foi ignorado por várias vezes.

Carlos Santos Ferreira
Carlos Santos Ferreira Lusa
01 de Maio de 2019 às 20:00
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Quando assumiu a presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em fevereiro de 2000, António de Sousa traçou como prioridade a criação de um departamento de gestão de risco. O impacto foi imediato e o novo órgão gerou "uma série de choques e reações". Se não foi bem aceite por uns, pelos que se seguiram foi, muitas vezes, ignorado. É esta a ideia que fica do depoimento do sucessor Carlos Santos Ferreira, que assumiu que várias das condições impostas pela direção de risco para a aceitação de algumas operações de crédito não foram "acomodadas" pela administração. A "euforia" que marcou o período de pré-crise financeira é a justificação apresentada para os erros cometidos.

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