Faria de Oliveira defende tratamento dado a Berardo. "Era impossível" ser outro
O antigo presidente da Caixa, ouvido na comissão parlamentar de inquérito, garante que o banco público não poderia ter executado antes os ativos do empresário madeirense, por forma a reaver a dívida.
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Foi em 2006 que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) começou a conceder empréstimos a Joe Berardo, utilizados, sobretudo, para comprar ações do BCP. Em 2008, o empresário entra em incumprimento. Desde então, a saga é conhecida: após anos de negociações falhadas, a Caixa, o BCP e o Novo Banco avançaram, no mês passado, com uma ação para recuperar uma dívida de 962 milhões de euros. Fernando Faria de Oliveira, um dos antigos presidentes do banco, que esteve à frente da CGD durante o período em que foram concedidos estes créditos, garante que "era impossível" ter atuado de outra forma neste caso.
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