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Nova taxa sobre a banca? "Não gosto de impostos extraordinários", diz Macedo

CEO da CGD enfatiza que o banco público já paga muito ao Estado, entre impostos e dividendos. Em IRC, em 2024 e 2025, a fatura é de 1,75 mil milhões de euros.

Paulo Macedo na apresentação de resultados da CGD
Paulo Macedo na apresentação de resultados da CGD António Pedro Santos Lusa/EPA
19:02

"Não gosto de impostos extraordinários. Gosto de estruturas fiscais simples e que perduram no tempo". 

O comentário é de Paulo Macedo, o CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e antigo diretor-geral dos impostos, e foi dito em resposta a uma questão sobre a nova tributação que o ministro das Finanças promete lançar sobre o setor bancário. 

Esta é a sua visão "individual", afirmou. "Mas enquanto CEO da Caixa é evidente o valor significativo que a CGD já paga de impostos", atirou.

Neste ano e em 2024, "a Caixa já pagou ao Estado mais de 1,5 mil milhões de euros de IRC e irá ainda entregar cerca de 200 milhões de euros em pagamentos por conta de IRC do atual exercício", salienta o banco no documento que detalha o resultado.

"Em dois anos são 1,75 mil milhões de IRC, fora o IVA que não deduzimos", observou o CEO, acrescentando ainda a alínea  de outros custos como as transferências para o Fundo de Resolução.

"Esta tributação é significativa. Porquê adicional num setor?", questiona, acrescentando: "E temos de perceber questões de legalidade. É como o ministro disse: se calhar é preciso não lançar impostos inconstitucionais ou temporários que depois não o são", disparou.

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