Novo Banco acusado de registar mal as perdas e hesitar com devedores
O modelo de registo de imparidades, a avaliação de partes relacionadas nas vendas e a recuperação de crédito, nomeadamente junto de grandes devedores, estão na base das críticas à gestão de António Ramalho no relatório preliminar do inquérito ao Novo Banco.
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O relatório preliminar da comissão de inquérito ao Novo Banco (NB), com mais de 400 páginas e 100 conclusões, deixa críticas à atuação “tardia” do Banco de Portugal (BdP) no Banco Espírito Santo e às imposições de Bruxelas para que a venda fosse fechada, mas também à gestão de António Ramalho. O documento, redigido pelo deputado socialista Fernando Anastácio, aponta para um registo de imparidades com “lacunas”, mas também “falhas” na avaliação de partes relacionadas. E ainda uma “hesitação” na recuperação do crédito junto de grandes devedores.
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