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Rendeiro terá tentado controlar o BCP durante a “guerra de poder”

João Rendeiro, ex-presidente do BPP, terá tentado controlar o BCP em 2007, no pico da “guerra de poder” no banco então liderado por Paulo Teixeira Pinto, noticia o “Correio da Manhã” que cita o despacho da acusação do Ministério Público dos três ex-administradores do BPP.

Negócios 21 de Fevereiro de 2013 às 10:13

O jornal diz que no despacho consta que a tentativa de controlar o BCP levou a que o BPP, o Grupo Privado Holding e o veículo Privado Financeiras comprassem acções do BCP “para além do limite de uma gestão prudente”, expondo o grupo “ao risco da oscilação da cotação do título do BCP.”

O “Correio da Manhã” adianta que a Privado Financeiras investiu mais de 30,4 milhões de euros em acções do BCP.

O Ministério Público considera que “a intervenção dos arguidos na referida ‘guerra’ foi formalmente exercida através dos direitos de voto em assembleia-geral concedidos pelas acções desse banco [BCP] detidas, directa ou indirectamente, pelo Grupo Privado Holding e concentradas nos arguidos por via dos cargos exercidos nas sociedades do grupo”.

O Ministério Público encerrou a investigação e proferiu despacho de acusação contra três ex-administradores do BPP pela prática de um crime de burla qualificada em co-autoria, de acordo com uma nota publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. Os administradores em causa são João Rendeiro, Salvador Fezas Vital e António Paulo Guichard, que eram os únicos administradores alvo de acusações.

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