É preciso "perseguir uma política estável de atracção de investimento estrangeiro" e "os vistos gold são importantes para que esse investimento continue a existir", afirmou esta terça-feira António Costa num almoço conferência promovido pela Vida Imobiliária.

Perante uma plateia de empresários de imobiliário e da construção, o líder socialista e candidato a primeiro-ministro defendeu que "não se pode relançar a economia prescindindo deste sector [da construção]", que é "vital para o desenvolvimento". Neste contexto, a aposta deverá ser na reabilitação urbana, que deve "ser a prioridade".

No capítulo do financiamento, António Costa aponta os holofotes para as verbas do Portugal 2020 onde, afirmou, usar verbas associadas à cultura e "procurar criar um cluster com base na eficiência energética e mobilizar as verbas associadas aos planos regionais".

Por outro lado, e para potenciar os fundos europeus, o líder socialista avançou com uma proposta: a utilização de uma verba de até 10% dos valores do Fundo de Estabilização da Segurança Social "que tem 13 mil milhões fundeados aplicados à dívida" e que deve "diversificar" com investimentos em reabilitação urbana e imóveis com rendas acessíveis". Isso, estima, "duplicaria os fundos comunitários disponíveis".