Negócios Record: "A centralização dos direitos é essencial para um futebol português mais forte"
O diretor sénior de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo na FIFA, no cargo desde 2018, defende que "vai ser crucial trabalharmos bem a centralização" dos direitos televisivos do futebol português.
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No programa Negócios Record, que poderá ver esta segunda-feira, João Fonseca lembra que "quando se fala de centralização o ano que se aponta é 2028". E sublinha que é um erro deixar todo o trabalho para a reta final do calendário imposto pelo decreto-lei que fixa a centralização.
"Acho que tenho uma má notícia para toda a gente: 2028 é a implementação. Todo o trabalho tem estar concluído até 2027, com 2026 a ter todo o modelo de redistribuição a ser entregue à Autoridade da Concorrência", elenca o responsável da FIFA.
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João Fonseca destaca ainda que "temos de os vender com um ano a ano e meio de antecedência". "Eu diria que temos de vender os direitos [televisivos] em 2027, não vamos vender em 2028. Em 2028 eles vão ser implementados", reforça.
No entender do dirigente da FIFA, já "não temos muito tempo". "Provavelmente nos três anos que já passaram já devíamos ter feito qualquer coisa", critica.
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"O feedback que vou tendo é que os processos estão muito lentos e a agilidade e as conclusões são muito poucas", conclui, reafirmando querer "ter a certeza que toda a gente entende que a centralização dos direitos é essencial para um futebol português mais estruturado, mais forte e que consiga bater-se com os seus pares europeus".
Neste sétimo episódio do Negócios Record, além da centralização dos direitos televisivos, estiveram também em debate a competitividade dos clubes portugueses e o futuro do futebol português numa era pós-Ronaldo. A não perder, esta segunda-feira nos sites do Negócios e Record e nas principais plataformas de podcast.
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