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Apple vai reforçar presença e cooperação com a China, diz Tim Cook

Durante um encontro em Pequim com um representante do Governo, o CEO discutiu a situação da empresa norte-americana no país e possíveis áreas de colaboração nos setores da eletrónica e tecnologia da informação.

Tim Cook apresenta o iPhone 17, com melhorias na bateria e câmaras
Tim Cook apresenta o iPhone 17, com melhorias na bateria e câmaras AP Photo / Godofredo A. Vásquez
09:52

O CEO da Apple, Tim Cook, garantiu esta quarta-feira ao ministro chinês da Indústria e Tecnologia da Informação que a tecnológica norte-americana vai reforçar o investimento e aprofundar a cooperação com a China, visando um desenvolvimento "mutuamente benéfico".

Durante o encontro em Pequim, as duas partes discutiram a situação da empresa norte-americana no país e possíveis áreas de colaboração nos setores da eletrónica e tecnologia da informação, segundo um comunicado do ministério chinês

O ministro Li Lecheng sublinhou que a China dispõe de um "mercado de enorme dimensão" e de um sistema industrial completo, o que representa "elevado potencial de investimento e consumo".

O governante reiterou que o país vai continuar a promover uma "abertura de alto nível" ao exterior e fomentar a "industrialização inteligente" e a "inteligência industrial", criando um ambiente propício ao investimento estrangeiro, incluindo o da Apple.

O ministro expressou ainda o desejo de que a Apple aprofunde a sua presença no mercado chinês, colaborando com empresas locais em inovação, desenvolvimento e ao longo da cadeia de abastecimento, além de participar "ativamente no novo processo de industrialização" do país.

Presente na China há duas décadas, a Apple mantém uma vasta rede de fornecedores e parceiros de montagem no país, onde continua concentrada uma parte significativa da sua produção global, apesar de nos últimos anos ter começado a diversificar parte da manufatura para outros países asiáticos.

Na segunda-feira, Cook anunciou que o novo iPhone Air será lançado na China continental a 22 de outubro, coincidindo com a entrada em vigor do serviço eSIM -- cartões eletrónicos -- disponibilizado pelas três principais operadoras chinesas.

A chamada "Grande China" -- que inclui a China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan -- representa o terceiro maior mercado da Apple, atrás apenas das Américas e da Europa.

Apesar da crescente concorrência de marcas locais como a Huawei e Xiaomi e das tensões comerciais entre Washington e Pequim, Cook tem reiterado, durante as suas visitas à China, o compromisso da empresa em continuar a expandir o investimento e o desenvolvimento tecnológico no país.

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