Cartões de refeição sem regras “dão origem a más práticas”
Há cerca de 1,2 milhões de trabalhadores que recebem o subsídio de alimentação em cartão, mas o setor atua como fiscal de si próprio. Para a Sodexo, o Ministério do Trabalho deveria assumir o papel de regulador.
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Têm como propósito o pagamento de refeições em contexto de trabalho, mas, na prática, são usados para pagar quase tudo. Segundo os cálculos da Sodexo, 70% dos 200 milhões de euros carregados anualmente nos cartões de refeição da empresa são gastos em súperes e hipermercados, estando os restantes 30% reservados para a restauração. São números que não agradam ao CEO da empresa em Portugal. Nelson Lopes defende que o subsídio de refeição deveria ser gasto “exclusivamente” na compra de alimentos. A ausência de regulamentação no setor torna essa meta impossível de atingir.
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