Comércio: “Nem parece Natal”, mas há um nicho a sentir o contrário
O Natal costuma aquecer as vendas, mas o pequeno comércio vê-se deserto de gente. Há, porém, um nicho que corre de feição: o dos frutos secos e frutas cristalizadas.
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Como vai o negócio? "Muito parado. Nem parece Natal", responde Susana Nunes à frente de uma banca de pronto a vestir, no mercado de Alvalade, acabada de atender uma cliente que "namorou" ainda durante um bom bocado de tempo. "É quase como se estivesse a vender um prédio! Lá está: vai-se vendendo mas, comparando com outros anos, não tem nada a ver. Tem-se degradado muito". Porquê? Porque o dinheiro não chega para tudo: "Tenho muitas pessoas de idade que dizem que quando a reforma chega vai logo toda para comida e medicamentos. Não era isto que queria, mas é o que temos. Não podemos desanimar", afirma Susana Nunes, antes de dar conta, porém, que já fez saber aos filhos que este ano não vai dar presentes de Natal.
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