A DBRS subiu a avaliação do BCP, incluindo a de longo prazo, de "BBB" ('high') para "A" ('low'), anunciou a agência de notação financeira em comunicado.

A Morningstar DBRS decidiu também elevar a notação de crédito dos depósitos de longo prazo do banco de "A" ('low') para "A".

Por um lado, a decisão, segundo a DBRS, é sustentada no quadro legal português, que dá prioridade aos depositantes em processos de insolvência e de resolução. Por outro, "as subidas da classificação de crédito refletem a avaliação da Morningstar DBRS de que a qualidade dos ativos do banco demonstrou uma melhoria sustentada, enquanto os seus lucros e capitalização permanecem sólidos", lê-se na nota.

"O banco realizou amplos progressos na redução das exposições não produtivas (NPEs) em Portugal e nas suas operações internacionais. A DBRS espera que o ambiente económico favorável em Portugal apoie as operações domésticas do banco e limite a deterioração da qualidade dos ativos, e que o risco associado às hipotecas antigas denominadas em francos suíços na Polónia tenha diminuído, em parte devido ao elevado provisionamento. Da mesma forma, a rendibilidade, a geração interna de capital e as reservas de solvabilidade do BCP mantêm-se sólidas. Isto apesar da redução gradual das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE), do provisionamento ainda considerável e da pressão ascendente sobre os custos operacionais", acrescenta a casa de notação financeira.

A DBRS confirmou ainda a classificação de curto prazo ('short-purpose issuer rating') e a classificação de crédito dos depósitos de curto prazo em "R-1" ('low').

A tendência de todas as notações de crédito do banco permanece é estável.