“A Comissão tem nove queixas formais agora. As novas queixas vêm de empresas pequenas”, disse uma das fontes à Reuters que preferiu não ser identificada devido à sensibilidade da matéria.

Outra fonte revelou que três dos casos vêm de reguladores nacionais, enquanto dois eram novas queixas.

O crescente número de reclamações evidencia a posição dominante da Google mas não significa necessariamente más notícias para a empresa, disse Simon Holmes, responsável das leis da concorrência da União Europeia na empresa SJ Berwin.

“A forte posição da Google significa que existem muitos interesses envolvidos. Mas não há nada de errado por si em ter uma posição forte”, refere Holmes.

“A mera proliferação de queixas não aumenta a probabilidade de infracções. Significa que existem questões de certas partes que deverão ser investigadas”.

A Comissão abriu uma investigação dentro da Google em Novembro do ano passado, após alegações de três pequenas empresas de que a Google teria rebaixado os seus sites nos motores de pesquisa da internet por serem rivais.

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos está também a investigar a Google após as acusações de que a empresa abusou da sua posição dominante no mercado.