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Henrique Gomes e a guerra às rendas da energia

Henrique Joaquim Gomes tomou posse como secretário de Estado da Energia do Governo de Pedro Passos Coelho em Junho de 2011.

25 de Setembro de 2012 às 23:30
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Henrique Joaquim Gomes tomou posse como secretário de Estado da Energia do Governo de Pedro Passos Coelho em Junho de 2011. Embora nunca tivesse tido experiência política, o engenheiro de 64 anos seguia há mais de duas décadas o mercado da energia. De 1987 a 1998 foi administrador da Gás de Portugal, tendo sido um dos "arquitectos" do projecto para criar em Portugal uma infra-estrutura de gás natural.

Nos anos seguintes ainda passou pelas empresas Cabovisão e Fibnet, vindo a assumir, em 2003 e 2004, funções de direcção na Fomentinvest, empresa liderada por Ângelo Correia por onde também passou o agora primeiro-ministro.

Em 2004 saltou para a REN, onde foi administrador de várias empresas. Em Maio de 2010 Henrique Gomes assumiria o cargo de director-geral da REN, com a coordenação dos investimentos, relações laborais e comité de gestão do risco. Em 2011 deu-se a sua entrada para o Governo, onde viria a agitar a bandeira de "pôr a energia ao serviço da economia".

A encomenda de um estudo a peritos da Universidade de Cambridge acabou por traçar o futuro de Henrique Gomes. Esse relatório levou o Governo a denunciar a existência de "rendas excessivas" na produção de electricidade em Portugal, em especial em contratos com a EDP. O rótulo das "rendas excessivas" seria firmemente contestado por António Mexia, antes, durante e depois da privatização da EDP.

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