Lacerda bate com porta nos CTT em clima de contestação
A presidência dos CTT vai mudar antes mesmo de chegar ao fim o atual mandato. Francisco de Lacerda bate com a porta, depois de meses de tensão em particular com acionistas, Governo e regulador.
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O sinal já tinha ficado na assembleia geral de 23 de abril. A Gestmin não foi signatária do voto de confiança à administração, o que aconteceu, pela primeira vez, desde que a empresa de Manuel Champalimaud se assumiu principal acionista dos CTT (neste momento tem 12,58% da empresa). Em 2019, o voto de confiança à gestão foi proposto apenas pela Fidelidade, Futuro e Real Vida e só reuniu, a seu favor, metade das ações em assembleia geral. Nessa reunião esteve representado 42,6% do capital, e 41,1% absteve-se nesse ponto. A favor votaram 58,8% dos presentes (embora para contagem da aprovação as abstenções não contem). Este foi o sinal e também a gota de água que transbordou um copo já cheio.
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