Éa lei de um mercado liberalizado: quando a procura cresce e não há oferta para dar resposta adequada a esse fenómeno, os preços sobem. É o que está, mais uma vez, a acontecer no mercado do arrendamento habitacional, após um período em que a pandemia colocou um travão aos aumentos das rendas. Depois de meses em que o confinamento imposto para conter o vírus penalizou a procura de habitação, o mercado volta agora a crescer a ritmo acelerado e o número de novos contratos de arrendamento que celebrados até ao final de junho é o mais elevado de que há registo. A acompanhar esta tendência, também os preços dispararam, voltando a crescer a dois dígitos.