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Pichardo campeão do mundo do triplo salto pela segunda vez

A 25.ª medalha lusa em Campeonatos do Mundo, a segunda na capital japonesa, depois do triunfo de Isaac Nader, nos 1.500 metros, foi assegurada com o sexto salto de Pichardo, a 17,91 metros, a sua melhor marca do ano.

Pichardo sagrou-se campeão mundial do triplo salto em Tóquio 2025
Pichardo sagrou-se campeão mundial do triplo salto em Tóquio 2025 Alex Plavevski / EPA
14:40

O português Pedro Pablo Pichardo sagrou-se esta sexta--feira campeão mundial do triplo salto em Tóquio2025, no mesmo estádio em que alcançou o ouro olímpico em 2021, repetindo o triunfo de Oregon2022, ao vencer a final com 17,91 metros.

Com 32 anos, Pichardo recuperou o título que conquistou em Oregon2022 e não defendeu em Budapeste2023, graças à sua sexta tentativa, a 17,91 metros, depois de ter iniciado a final, disputada no mesmo sítio onde se sagrou campeão olímpico, em 2021, com 17,07.

A 25.ª medalha lusa em Campeonatos do Mundo, a segunda na capital japonesa, depois do triunfo de Isaac Nader nos 1.500 metros, foi assegurada com a melhor marca do ano, à frente do italiano Andrea Dallavalle, vice-campeão europeu em Munique2022, com 17,64 metros, e do cubano Lázaro Martínez, que foi despromovido da prata de Budapeste2023 para o bronze, com 17,49.

Depois de assumir a liderança da final com 17,55 metros, que conseguiu por duas vezes, Pichardo saltou 17,36, abdicou do quinto e viu Dallavalle subir ao primeiro posto, com 17,64 metros. O português não vacilou e, a fechar, recuperou o primeiro lugar com 17,91, conseguindo a segunda medalha de ouro da delegação portuguesa em Tóquio2025, igualando os dois títulos de Jonathan Edwards, recordista mundial com 18,29 metros, e ficando a dois do 'tetra' de Christian Taylor.

Depois do novo campeão do mundo abrir o concurso, com 17.07 metros, Triki partiu na frente, com 17,25, mas o luso melhorou logo depois, com os 17,55 que repetiu a seguir, enquanto Martínez, que viria a acusar problemas físicos, 'roubava' o segundo lugar ao argelino.

Até final, sucederam-se tentativas nulas de Triki, Martínez e do italiano Andy Diaz, líder do ranking que venceu na pista curta os Europeus Apeldoorn2025 e Mundiais Nanjing2025, sem conseguirem 'beliscar' a liderança de Pichardo.

No que parecia um concurso 'morno' e sem grandes alterações, o italiano Dallavalle protagonizou um 'choque' com um momento de superação, um recorde pessoal que 'ameaçava' o ouro. Pichardo não deixou e, mostrando por que é um dos grandes nomes da história do triplo, rechaçou a pressão para fixar nova marca mundial do ano nos 17,91.

Uma segunda medalha em Tóquio2025 promove também esta edição no histórico nacional, igualando as 'dobradinhas' de Roma1987 (ouro de Rosa Mota na maratona e prata de Domingos Castro nos 5.000 metros), Londres2017 (ouro de Inês Henriques nos 50 km marcha e bronze de Nelson Évora no triplo salto), Berlim2009 (prata de Évora no triplo e bronze de Naide Gomes no salto em comprimento) e Helsínquia2005 (bronzes de Rui Silva nos 1.500 metros e de Susana Feitor nos 20 km marcha).

O recorde luso é de quatro medalhas, somadas em Gotemburgo1995 (ouros de Manuela Machado na maratona e Fernanda Ribeiro nos 10.000, que também ficou com a prata nos 5.000, e o bronze de Carla Sacramento nos 1.500) e em Atenas1997 (ouro de Sacramento nos 1.500, pratas de Machado na maratona e Ribeiro nos 10.000, ainda com o bronze nos 5.000).

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