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Prejuízos da Nokia caem para os 68 milhões de euros no trimestre

A finlandesa Nokia garantiu uma redução nos seus prejuízos no terceiro trimestre, face ao previsto, atingindo os 68 milhões de euros.

20 de Outubro de 2011 às 12:59

As vendas, no período em análise, caíram 13%, para os 8,98 mil milhões de euros, com a produção a cair 3%, para os 106,6 milhões de telemóveis. Estes valores, também apesar da queda, são acima das previsões apontadas pelos analistas que estimavam que a fabricante vendesse 93,6 milhões de telefones.

No terceiro trimestre, a Nokia vendeu 89,8 milhões de telemóveis básicos, comparado a estimativa dos analistas a apontarem para vendas entre 67 milhões e 89,7 milhões unidades. O crescimento que está a ter neste segmento, não está a compensar a quebra na venda de smartphones.

“Os nossos resultados indicam que as nossas vendas e o nosso canal de distribuição estão a melhorar”, afirmou Stephen Elop, CEO da Nokia, citado em comunicado.

Tudo aponta que na próxima semana, no dia 26 deOutubro, o CEO da Nokia apresentará o primeiro smartphone com o Windows Phone, em virtude da parceria com a Microsoft.

O sistema operativo da Nokia, Symbian, tem vindo a perder terreno para os concorrentes mais directos Apple e Google. Hoje, em Portugal, a fabricante irá lançar o N9, o primeiro e deverá ser o último, smartphone com o sistema operativo MeeGo.

No segundo trimestre, a Nokia voltou a perder quota de mercado no segmento de smartphones ficando com 22,8%, passando para terceira posição.

A consultora tecnológica IDC, em comunicado, referiu que “não obstante dos investimentos feitos pela Nokia nas novas versões do Symbian não estão a ter muito sucesso. Os operadores e os consumidores estão expectantes a ver os novos Windows Phone”.

A IDC prevê que a Nokia, neste trimestre, volte a perder quota do mercado de smartphones para um valor entre os 15% e os 17%. “E se não apresentar os smartphones com o Windows Phone até ao final do ano, coloca-a numa posição muito complicada”, acrescentou. A nível mundial a quota da Nokia no terceiro trimestre deverá ficar nos 29%, abaixo dos 32% do período homólogo.

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