Sindicato dos pilotos decide aderir à greve geral em assembleia
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) considera que a reforma laboral do Governo "promove a precariedade e ataca a estabilidade".
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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) decidiu esta sexta-feira, em assembleia-geral, aderir à greve geral do dia 11, defendendo que o anteprojeto de reforma laboral do Governo "promove a precariedade e ataca a estabilidade".
Em comunicado enviado após a reunião, o SPAC informou que os seus associados, "reunidos hoje em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), decidiram democraticamente aderir à greve geral convocada para o próximo dia 11 de dezembro".
"O SPAC solidariza-se com a realização da greve no dia 11 de dezembro de 2025", indicou, apontando que a decisão foi tomada com 76,5% de votos a favor.
"Esta decisão histórica reflete a gravidade do momento", indicou, apontando que os pilotos se recusam "a assistir passivamente ao desmantelamento dos direitos laborais em Portugal e unem-se, de forma inequívoca, à luta de todos os trabalhadores contra o pacote legislativo 'Trabalho XXI'".
A adesão do SPAC, disse, "fundamenta-se na rejeição total de uma reforma que, sob a capa da 'modernização', promove a precariedade e ataca a estabilidade".
No comunicado, os pilotos dizem não aceitar a "destruição da contratação coletiva", apontando que a "facilitação da caducidade das convenções coletivas e a redução da sua sobrevigência são linhas vermelhas que foram ultrapassadas".
"Não aceitamos que os Acordos de Empresa fiquem à mercê da vontade unilateral das companhias", salientou a estrutura.
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