Suzano sai da Portucel mas continua atenta a oportunidades de negócio (act)
A Suzano formalizou a saída do capital da Portucel com a venda dos 49,99% na «holding» partilhada com a Sonae por 136,24 milhões de euros, adiantou ao Negocios.pt, fonte oficial da papeleira brasileira.
A Suzano formalizou a saída do capital da Portucel com a venda dos 49,99% na «holding» partilhada com a Sonae por 136,24 milhões de euros, adiantou ao Negocios.pt, fonte oficial da papeleira brasileira, que se mantém atenta à possibilidade de entrar novamente no capital da Portucel.
A empresa de Belmiro de Azevedo tinha, até ao dia de hoje, para comprar a posição da Suzano na Portucel por 136,24 milhões de euros, depois da empresa brasileira ter afirmado que o novo modelo de privatização da empresa trava os objectivos iniciais do grupo.
«Na sequência da decisão, oportunamente comunicada ao mercado, de pôr termo à parceria que a Sonae, SGPS, SA (Sonae) e a Companhia Suzano de Papel e Celulose (Suzano) mantinham na Sonae Produtos e Derivados Florestais, SGPS, SA (que controla indirectamente 29,2% do capital social da Portucel), a Sonae adquiriu hoje 49,99% do capital social desta sociedade, pelo que passou a deter 100% do respectivo capital», refere um comunicado da Sonae.
«Esta aquisição traduziu-se num investimento de 136.244.046 euros e foi financiada através de uma operação estruturada implementada com um banco internacional», explica a companhia liderada por Belmiro de Azevedo.
Contactada pelo Negocios.pt, fonte oficial da Suzano reiterou que «como não houve a possibilidade de adquirir o controlo da Portucel, o grupo desinvestiu, mas estará avaliando alguma possibilidade de conseguir esse objectivo».
A Suzano vai estar atenta à privatização da Portucel, mesmo depois de ter saído do grupo papeleiro.
Os prazos de entrega de proposta para a privatização vão decorrer, até ao próximo dia 4 de Junho, sendo que serão privilegiados os activos de impressão e escrita.
Todavia, no Brasil, as empresas continuam com a parceria na área de seguros e, podem alargar o acordo a outras áreas de negócio.
As acções da Sonae cotavam inalteradas nos 0,39%, enquanto a Portucel ao cotar nos 1,30 euros perdeu 1,52%.
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