Consumidores pagam 112 milhões na luz para subsidiar indústria
Os consumidores vão pagar, este ano, 112 milhões de euros na factura da luz para subsidiar as grandes indústrias, segundo as contas da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) pelo serviço de interruptibilidade.
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Estas remunerações, que agora o Governo está a rever, asseguram que em caso de sobrecarga do sistema eléctrico, esses grandes consumidores se comprometem a reduzir os seus consumos e, assim, garantir a segurança do abastecimento.
A maior remuneração, segundo o Público, cabe à Siderurgia Nacional, com 33,5 milhões de euros e tem sido contestada pelo Bloco de Esquerda, tendo sido eleita como custo a abater no grupo de trabalho criado para este fim.
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Os 50 grandes consumidores abrangidos pelo sistema serão chamados a fazer testes para provar que estão disponíveis para aliviar o sistema eléctrico, se for necessário.
Fonte oficial da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCCE) disse ao Público que as empresas representam 10% do consumo eléctrico em Portugal e 25% do industrial e que já simularem "uma ordem externa de redução de consumo, tal como seria feito pela REN em funcionamento normal".
As indústrias estão preocupadas com a revisão, sobretudo se implicar "uma redução nas contrapartidas inerentes" ao serviço da rede.
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