Lucro da Renováveis desce 9% com menos vento e mais impostos
A EDP Renováveis terminou o primeiro trimestre com um resultado líquido de 67,9 milhões de euros, o que representa uma queda de 9% face aos 74,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
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Os analistas do CaixaBI estimavam uma queda menos acentuada, para 70 milhões de euros.
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Em comunicado à CMVM, a empresa liderada por Manso Neto justifica a queda nos lucros com a descida do recurso eólico, a queda ligeira dos preços e o aumento dos impostos e dos custos financeiros.
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As receitas aumentaram 4% para 528 milhões de euros, com a EDP Renováveis a beneficiar com o aumento da produção em 2%, que compensou a descida média dos preços em 1% a reflectir "as dinâmicas distintas dos parques em operação".
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O crescimento da produção reflecte o aumento da capacidade em 8%, com a empresa a ser penalizada pela descida do recurso eólico, que baixou o factor de utilização para 36%, menos dois pontos do que no período homólogo, altura em que a EDP Renováveis beneficiou com um "excepcional recurso eólico".
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O EBITDA também evoluiu de forma negativa (caiu 2% para 373 milhões de euros), segundo a empresa devido ao "recurso eólico inferior" e ao "aumento nos outros custos operacionais relacionado com o timing de contabilização dos impostos imobiliários nos EUA". Em sentido inverso, os resultados operacionais subiram 5% para 242 milhões de euros.
As duas rubricas seguintes da demonstração de resultados também penalizaram os lucros, já que os resultados financeiros agravaram-se para 79 milhões de euros negativos e a factura com impostos subiu 9% para 37 milhões de euros.
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A EDP Renováveis justifica o aumento dos custos financeiros com os "instrumentos de coberturas e menores ganhos de capital", já que os juros financeiros líquidos desceram para 35 milhões de euros num período em que o custo da dívida baixou 6 décimas para 3,9%.
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Antes de impostos, a EDP Renováveis registou uma evolução positiva (+7% para 161,8 milhões de euros). Incluindo os interesses não controláveis (participações minoritárias) os lucros aumentaram 7% para 124,8 milhões de euros. Excluindo os efeitos de ventos extraordinários, os lucros ajustados caíram 20% para 67 milhões de euros.
(notícia actualizada às 7:49)
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