Lucros da EDP sobem 12% para 673 milhões
A EDP anunciou esta quinta-feira que os resultados líquidos do primeiro semestre aumentaram 12% para 673 milhões de euros, beneficiando com a descida de 24% nos custos operacionais.
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O EBITDA (lucros antes de juros, lucros, depreciações e amortizações) subiu 1% para os 2,002 mil milhões, um aumento de 29 milhões face a igual período do ano passado.
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A actividade da companhia em Portugal e Espanha é responsável pela fatia de leão no EBITDA: 875 milhões de euros, do total de 2,002 mil milhões. Já a margem da EDP caiu 7% para os 2,699 mil milhões face ao ano passado.
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As actividades liberalizadas na Península Ibérica registaram um aumento do EBITDA em 90 milhões para os 315 milhões no primeiro semestre. A principal razão para a subida foi um aumento da margem bruta na electricidade, mais 71 milhões, e no gás, mais 35 milhões de euros.
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Já as redes reguladas da Península Ibérica são responsáveis pela maior fatia do EBITDA da EDP (28% do total). Estes resultados ascenderam aos 559 milhões de euros, mais 7% face a igual período de 2013. A EDP atribui esta subida ao rigoroso controlo de custos focado na eficiência dos custos operacionais.
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A energética liderada por António Mexia sublinha que o acordo colectivo de trabalho alcançado com os 64 sindicatos que representam os trabalhadores da EDP teve um impacto não recorrente de 129 milhões de euros, durante o primeiro semestre.
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Nas operações ibéricas, o EBITDA cresceu 4% no primeiro semestre sustentado pelo aumento da produção hídrica, a gestão adequada do risco nos mercados energéticos e um apertado controlo dos custos.
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Pelo contrário, no Brasil, o EBITDA desceu 15%, menos 45 milhões de euros, fruto dos desvios tarifários na distribuição, do impacto cambial e de uma menor retribuição dos activos regulados da Escelsa, empresa parceira da EDP naquele país.
Em Espanha, a EDP Renováveis foi negativamente impactada pela nova regulação em Espanha, sublinha a eléctrica.
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Os custos operacionais líquidos do grupo alcançaram os 697 milhões, menos 24% face a 2013, devido ao programa de redução de custos, "corte de 2% no número de trabalhadores, essencialmente suportado por pré-reformas em Portugal", e pela depreciação do real face ao euro.
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