"Não queremos privilégios. Queremos ser tratados com isenção"
"Chega de manipulação e distorção dos dados. Vamos aos factos". Foi com esta mensagem que António Mexia, presidente executivo da EDP, arrancou a sua audição na comissão de inquérito às rendas de energia que está a decorrer esta terça-feira no Parlamento.
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O gestor começou por relembrar que há dois anos já tinha manifestado a sua disponibilidade "para vir ao Parlamento quando se começou a falar neste conceito que não existe de rendas excessivas".
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Durante a sua intervenção inicial, António Mexia relembrou que o regime dos CMEC, bem como as outras questões que estão a ser debatidas na comissão de inquérito como a extensão das licenças de produção de eletricidade nas barragens da EDP, foram aprovadas pelos vários Governos e por entidades europeias. "Estranhamente a verdade que se pretende omitir é essa", atirou.
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"Não queremos privilégios, nunca quisemos. Queremos apenas ser trados com isenção", acrescentou António Mexia deixando a promessa que durante a sua intervenção ia apresentar documentos que iam "mostrar os factos" que sustentam as suas declarações sobre a decisão do anterior secretário de Estado da Energia não ter "fundamento técnico nem legal". O gestor referia-se ao despacho assinado por Seguro Sanches em 2018 que obriga a elétrica a devolver 285 milhões de euros por alegados ganhos no âmbito do regime dos CMEC.
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