Participação da Galp no campo Lula diminui para 9,2%
O regulador brasileiro aprovou uma alteração que vai ditar a redução da participação da Galp e da Shell no campo Lula, no Brasil. Isto porque há naquela zona uma área não contratada, que pertence ao Estado, e por isso a dimensão do campo aumenta, mas as participações de cada empresa no consórcio são diluídas, no caso das empresas estrangeiras, e reforçadas no caso nacional - com destaque para a Petrobras.
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"A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o acordo de individualização da produção" relativo à jazida de Lula. Isto porque a este campo foi acrescentada uma área não contratada, pertencente ao Estado, e, por isso, é preciso reavaliar as participações de cada um dos membros do consórcio.
Sendo a área do Estado, a beneficiária desta revisão é a Petrobras, que passa de uma posição de 65% para 67,216%, bem como a Pré-Sal Petróleo, que representa o Estado, que passa a deter 0,551% deste consórcio quando antes não tinha qualquer participação.
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Já a Galp deixa de ter 10% para 9,209% e a Shell passa de 25% para 23,024%.
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A justificar estas alterações está o "acrescento" a esta jazida de uma zona (assinalada no mapa com um cinzento mais escuro). O que faz com que a área aumente e as participações sejam recalculadas. Fonte da Galp diz que em termos de barris não há alterações, o que estava previsto para a Galp mantém-se.
A petrolífera adianta que estes "processos de unitização deverão dar origem a equalizações entre os participantes de cada área licenciada, baseadas nos custos de investimento incorridos no passado pelos parceiros, considerando a sua participação original, e os resultados líquidos recebidos. É esperado que estas equalizações deem origem a reembolsos entre os parceiros em função dos termos e condições acordados."
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