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Cepsa continua disponível para botija social de gás

A ideia de criar uma “botija social” que seria vendida pelos municípios a 18 euros, com o apoio de empresas como a Cepsa e a Galp, surgiu em 2017, mas nunca avançou. A ideia foi abandonada em 2021 e deu lugar aos 10 euros mensais da “botija solidária”. A Cepsa diz que se trata de uma “oportunidade perdida” e está disponível para voltar a tentar.

Cepsa, botijas de gás
Cepsa, botijas de gás Jon Nazca/Reuters
12 de Abril de 2024 às 10:30
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Alargar a tarifa social ao gás engarrafado chegou a ser uma das bandeiras do anterior Governo para baixar os custos energéticos das famílias que ainda dependem de botijas para cozinhar, tomar banho ou aquecer a casa. No final de 2017, o ex-secretário de Estado da Energia, Seguro Sanches, anunciou a criação de uma “botija social” para famílias carenciadas, em parceria com a espanhola Cepsa, que nessa altura tinha acabado de entrar em Portugal como comercializadora de garrafas de gás butano e propano, numa expansão natural face ao mercado espanhol, onde era – e se mantém – o segundo maior operador, a seguir à Repsol. A ideia era pôr as autarquias a vender botijas por um preço fixo (entre cerca de 18 e 20 euros, abaixo do valor de mercado). Cepsa, Galp, Repsol e Rubis aderiram, mas apenas sete municípios se mostraram disponíveis, o que levou o Governo, em 2021, a desistir em definitivo da ideia.

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