Siemens cria 1.000 postos de trabalho em Inglaterra
A companhia alemã vai investir 160 milhões de libras (cerca de 190 milhões de euros) e criar mil postos de trabalho em Hull e Paull, no condado de Yorkshire.
A Siemens vai investir 160 milhões de libras na construção de turbinas eólicas em Inglaterra. O investimento será feito em parceria com a Associação Britânica de Portos (ABP), que contribuirá com 150 milhões de libras (cerca de 179 milhões de euros). O investimento total será de 310 milhões de libras (cerca de 370 milhões de euros) e vai criar mil postos de trabalho directos. Serão contratados mais colaboradores durante a fase de construção da obra.
Com esta novidade, a marca alemã duplica o investimento anteriormente anunciado, que era de 80 milhões de libras. O plano inicial previa a criação de 700 postos de trabalho directos.
A obra anunciada esta terça-feira, 25 de Março, servirá para construir turbinas eólicas “offshore”, isto é, instaladas no mar. A multinacional alemã assume que este novo centro de produção estreia uma nova geração de lâminas para turbinas eólicas.
Para o responsável pelo sector da energia na Siemens, Michael Suess, a política de energia britânica “cria condições favoráveis para a expansão do mercado eólico de energia e reconhece o potencial dentro do próprio mercado”, referiu, citado pelo Guardian.
O primeiro-ministro inglês, David Cameron, congratulou-se com a aposta: “este investimento representa a criação de novos postos de trabalho e oportunidades, e garante uma economia mais resistente para o país”. O chefe de Governo acrescentou ainda que o acordo é um “enorme voto de confiança no nosso plano económico de longo-prazo”.
Para o líder concelhio da cidade de Hull, Stephen Brady, o projecto é “muito complexo” e representará um “enorme esforço” de todas as partes. O responsável conta trabalhar com a Siemens e a ABP para “confirmar a cidade como estuário energético do Reino Unido”, concluiu, citado pelo Guardian.
A Inglaterra é líder na capacidade instalada de produção eólica “offshore” no “velho continente”, com 3,68 gigawatts de capacidade instalada, segundo os mais recentes dados da Associação Europeia de Energia Eólica.
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