CEO da Bayer descarta aumento de capital

As declarações surgem depois de nos últimos dias ter alguns analistas terem apontado que esta seria uma possibilidade, de forma a restaurar a estabilidade financeira da companhia. 
Ina Fassbender/Reuters
Negócios 07 de Março de 2024 às 11:05

A Bayer não equaciona fazer um aumento de capital, garantiu o CEO da empresa, Bill Anderson, dois dias após ter alertado que o grupo está "gravemente ferido".

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"Não sei de onde veio essa ideia. Há zero hipótese de que isso vá acontecer", afirmou, em entrevista ao Financial Times publicada esta quinta-feira, 7 de março.

O responsável adiantou, aliás, que todas as vezes que a administração foi abordada sobre essa possibilidade, a reação foi um "claro não". "Não achamos que precisemos de um aumento de capital e não temos planos de fazer um", acrescentou.

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As declarações surgem depois de nos últimos dias alguns analistas terem apontado que esta seria uma hipótese, de forma a restaurar a estabilidade financeira da companhia. 

A Bayer apresentou esta semana os resultados de 2023, cujo exercício terminou com um prejuízo de 2.941 milhões de euros - valor que compara com lucros de 4.140 milhões no ano anterior.

A companhia encontra-se pressionada por questões legais com o herbicida Roundup, produzido pela Monsanto - que a Bayer adquiriu em 2018 -, estando sob escrutínio após vários consumidores dizerem que este produto causa cancro. Uma acusação que a empresa alemã nega.  

Ainda assim, em novembro viu uma derrota em tribunal, tendo sido condenada a pagar 1,56 mil milhões de dólares a quatro pessoas. Já esta semana, no final do dia de terça-feira, venceu uma batalha judicial em Filadélfia.

Na apresentação de contas, o CEO comprometeu-se a ultrapassar as barreiras nos próximos dois a três anos. Além da redução em 95% do dividendo, tal como já tinha anunciado anteriormente, está também a preparar uma redução de dois mil milhões de euros em custos até 2026 ao diminuir a burocracia interna, o que incluirá despedimentos e cortes em 40% de cargos diretivos. 

As ações da Bayer estão esta quinta-feira a desvalorizar 3,1% para 25,775 euros.

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A companhia encontra-se pressionada por questões legais com o herbicida Roundup, produzido pela Monsanto - que a Bayer adquiriu em 2018 -, estando sob escrutínio após vários consumidores dizerem que este produto causa cancro. Uma acusação que a empresa alemã nega.  

Ainda assim, em novembro viu uma derrota em tribunal, tendo sido condenada a pagar 1,56 mil milhões de dólares a quatro pessoas. Já esta semana, no final do dia de terça-feira, venceu uma batalha judicial em Filadélfia.

Na apresentação de contas, o CEO comprometeu-se a ultrapassar as barreiras nos próximos dois a três anos. Além da redução em 95% do dividendo, tal como já tinha anunciado anteriormente, está também a preparar uma redução de dois mil milhões de euros em custos até 2026 ao diminuir a burocracia interna, o que incluirá despedimentos e cortes em 40% de cargos diretivos. 

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As ações da Bayer estão esta quinta-feira a desvalorizar 3,1% para 25,775 euros.

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