Continental Mabor amplia fábrica em Famalicão
A multinacional alemã Continental Mabor, uma das maiores exportadoras portuguesas, está a ampliar o armazém de produto acabado exterior e a fazer várias alterações à estrutura de betão armado no edifício da misturação e nas áreas envolventes. As duas obras na fábrica de pneus foram adjudicadas ao grupo DST.
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Segundo a informação avançada pela construtora de Braga, a primeira empreitada, que está em fase de conclusão, prevê a construção de um aumento da área de armazenamento, implicando mexidas nas fundações, pavimento térreo, estrutura em betão pré-fabricado, revestimento de cobertura e fachadas, infra-estruturas de recolha de águas pluviais e arranjos exteriores.
A empresa liderada por José Teixeira, que acredita que estas encomendas vão "potenciar novos negócios" para o grupo, destaca que todos estes trabalhos na fábrica de Lousado, no concelho de Vila Nova de Famalicão, estão a ser efectuados "com o edifício em plena laboração, pelo que foram estudadas de forma rigorosa medidas de isolamento e contenção de modo a minimizar as perturbações na zona envolvente à fábrica em produção".
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A Continental Mabor rubricou em 2012 um entendimento com o Estado português para um investimento de 82,9 milhões de euros, prevendo a criação de 97 postos de trabalho e a manutenção dos 1.533 então existentes. Em Setembro do ano passado, o anterior Governo aprovou em Conselho de Ministros a alteração desse contrato de incentivos, com o pedido de prorrogação do período de investimento em mais sete meses a ditar o aditamento nos benefícios fiscais.
Com quase 1.800 trabalhadores, a Continental Mabor e é uma das cinco empresas que o grupo alemão controla em Portugal – as outras são a Continental Pneus (comercialização de pneus), Continental - Indústria Têxtil do Ave (produtora de telas têxteis), Continental Lemmerz (montagem de rodas) e Continental Teves (fabricante de sistemas de travagem).
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Segundo os últimos resultados apresentados, relativos a 2014, os lucros da Continental Mabor caíram de 195,7 milhões de euros em 2013 para 182 milhões de euros num ano em que, pela primeira vez, ultrapassou a fasquia de 17 milhões de pneus produzidos. O volume de negócios atingiu os 758,63 milhões de euros, com a empresa liderada por Pedro Carreira (na foto) – o gestor sucedeu a José Carvalho Neto em meados de 2013 – a prever nessa altura vendas num montante similar no ano seguinte.
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