Sonae aumenta lucros para 149 milhões e fatura 7 mil milhões até setembro
A Sonae registou um resultado atribuível aos acionistas de 149 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa um aumento de 15,4 milhões de euros, "refletindo a sólida performance operacional dos negócios, com ganhos de quota e fortes investimentos, e o reforço da internacionalização, com a integração das empresas adquiridas", justifica o grupo com sede na Maia, esta quarta-feira, 13 de novembro, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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O "desempenho sólido nos principais negócios, combinado com os contributos dos investimentos recentes", resultou num aumento homólogo de 15,4% das receitas consolidadas, que atingiram sete mil milhões de euros, e num crescimento de 21,7% do EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) para 706 milhões de euros.
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"É com enorme satisfação que partilho os nossos resultados do terceiro trimestre de 2024", começa por afirmar a presidente da Sonae na mensagem que acompanha a apresentação de contas do grupo relativas à primeira metade deste ano, considerando que o universo empresarial que lidera "continua a demonstrar um crescimento robusto em todos os negócios do grupo".
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Aquisições + expansão = Investimento recorde de 1,6 mil milhões nos últimos 12 meses
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Classificando de "impressionante" o desempenho da MC, que a Nos teve "mais um trimestre excecional" e que a Worten "continua a ganhar quota de mercado em Portugal", Cláudia Azevedo destacou, entre outros negócios, a aquisição da Pet City nos países bálticos - já em outubro -, o qual considerou "um primeiro passo na expansão para novas geografias e no posicionamento" da nórdica Musti como "uma plataforma de crescimento no dinâmico setor de cuidados para animais de estimação".
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O investimento consolidado da Sonae ascendeu a 1,6 mil milhões de euros nos últimos 12 meses, com o investimento em aquisições desde o início do ano a atingir 1,071 mil milhões, tendo entre janeiro e setembro reforçado a internacionalização do seu portefólio com a aquisição de participações de controlo na nórdica Musti, nas espanholas Arenal/Druni e na francesa BCF Life Sciences, além de ter prosseguido a sua aposta no mercado português.
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"Com este ímpeto, acredito firmemente que o resto do ano trará novas conquistas e um impacto positivo para todos os nossos ‘stakeholders’", rematou a CEO da Sonae.
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Fusão impulsa dona do Continente e a iServices a eletrónica do grupo
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No retalho alimentar, a MC "continuou a apresentar um forte desempenho operacional e financeiro no terceiro trimestre, lidando com um contexto altamente competitivo tanto no segmento alimentar como no de saúde, bem-estar e beleza", tendo a faturação registado um crescimento homólogo de 6,3% para 5,4 mil milhões de euros.
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De registar que o terceiro trimestre deste ano foi o primeiro em que, após a conclusão da fusão das espanholas Druni e Arenal, o contributo deste negócio - de perfumaria, cosmética e parafarmácia - se refletiu totalmente nos resultados da Sonae, que no verão abriu oito novas lojas no setor alimentar em Portugal.
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Já no retalho de eletrónica, o volume de negócios atingiu 942 milhões de euros, mais 7% do que há um ano. Uma performance impulsionada pelo canal online, "onde as vendas subiram 18% no trimestre e 15% nos nove meses, representando agora cerca de 16% do total de vendas".
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Grande destaque também para a iServices, com a abertura de 25 novas lojas desde o início do ano, 16 das quais fora de Portugal, terminando o trimestre com 80 lojas em Portugal, Espanha (Ilhas Canárias), França e Bélgica.
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Vendas da Musti só crescem 1%, Sierra e Nos em alta
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Nos cuidados para animais, a Musti reportou que, no período de 1 de julho a 30 de setembro, as vendas cresceram 1%, alcançando 112 milhões de euros.
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O "braço armado" da Sonae para o imobiliário, corporizado pela Sierra, registou "um crescimento LfL [idêntico] de 5,2% nas vendas dos lojistas, com as taxas de ocupação a manterem-se elevadas, em 98%".
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No final dos nove meses deste ano, o resultado líquido da Sonae Sierra aumentou para 65 milhões de euros, mais 19,8% face ao mesmo período do ano passado, "impulsionado principalmente pelo sólido dinamismo no portefólio europeu de centros comerciais, melhores resultados nas vendas de propriedades e avaliações mais favoráveis ao nível do resultado indireto", explica o grupo controlado pela família Azevedo.
Nas telecomunicações, as receitas da Nos cresceram 6,1% em termos homólogos, com a melhoria da eficiência operacional a contribuir para um crescimento de 6,3% do EBITDA consolidado, atingindo os 213 milhões de euros.
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