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Wall Street Journal em papel vai deixar de ser vendido na Europa

A edição impressa na Europa vai deixar de estar disponível e debate-se a viabilidade de continuar a enviar edições em papel aos assinantes. O foco está no digital, rumo ao aumento de subscritores.

BLOOMBERG TV - Wall Street Journal Celebrates 125th Anniversary
BLOOMBERG TV - Wall Street Journal Celebrates 125th Anniversary Bloomberg
30 de Junho de 2017 às 13:20

O The Wall Street Journal vai reduzir a produção das suas edições impressas fora dos Estados Unidos da América, numa tentativa de aumentar as assinaturas internacionais no mercado digital.

A edição impressa do jornal de economia e finanças, detido pela News Corp de Rupert Murdoch, vai deixar de estar disponível na Europa, segundo duas fontes ligadas ao processo citadas pelo Financial Times.

As cópias gratuitas e os acordos com hotéis para a distribuição do jornal, através da compra em massa com desconto, também serão eliminados.

Contudo, a Dow Jones, a divisão da News Corp que integra o The Wall Street Journal, está a avaliar se continuará a enviar cópias em papel para os assinantes que assim o desejem.

Na Ásia a abordagem será semelhante, com os responsáveis da publicação a procurarem um parceiro para impressão que continuaria a distribuição num grande mercado daquele continente, explicaram as mesmas fontes ao Financial Times.

A Dow Jones recusou comentar estes planos. "Estamos constantemente a avaliar o balanço entre o papel e o digital, numa altura em que assistimos a um forte crescimento na procura pelo digital", reagiu fonte oficial.

No ano de 2016, as fontes da publicidade no papel caíram mais de 20% nos principais grupos que editam jornais e revistas. Contudo, as assinaturas digitais seguem em sentido contrário: o The Wall Street Journal, por exemplo, conseguiu mais 118 mil assinaturas digitais no primeiro trimestre deste ano.

Já o The New York Times conseguiu 308 mil novos subscritores online no mesmo período. Todavia, continua o debate sobre como dar a volta à quebra das receitas no papel. A administração do jornal chegou mesmo a propor uma redução para metade do número de editores. A medida está a ser contestada pelos lesados bem como pela equipa editorial.

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