Além de Portugal, França, Andorra, Austrália, Bélgica, Canadá, Luxemburgo, Malta, Reino Unido e São Marino reconheceram oficialmente o Estado da Palestina. O anúncio foi feito no domingo pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, na missão de Portugal da Nações Unidos em Nova Iorque. 

"A declaração de reconhecimento da Palestina dá-se por se terem verificado as condições expostas pelo 24.º e 25.º Governos Constitucionais, enunciadas no Parlamento pelo Primeiro-Ministro Luís Montenegro. Por um lado, a de Portugal só avançaria em conjunto com um grupo de Estados Ocidentais que ao longo do tempo partilharam posições nesta matéria. Por outro, só avançaria se houvesse um efeito útil, palpável e consequente da declaração em causa", esclareceu Paulo Rangel.

O ministro afirmou ainda que "a declaração de reconhecimento não apaga a catástrofe humanitária em curso na Faixa de Gaza" e acrescentou que Portugal "condena a expansão dos colonatos na Cisjordânia, que é também fator impeditivo da solução dos dois Estados. É essencial. É urgente um cessar-fogo para pôr termo a esta emergência humanitária. É urgente e é crítica a libertação dos reféns, alguns dos quais nossos nacionais ou com ligações ao nosso país".

Como avalia o reconhecimento do Estado da Palestina por parte de vários países, incluindo Portugal?

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