Guerra comercial sobe de tom. EUA querem mais restrições à tecnologia chinesa

A Administração Trump está a elaborar uma lista de restrições, onde constam nomes de empresas. A divulgação só deverá surgir durante o mês de junho, e as sanções e bloqueios poderão crescer consideravelmente.
Os Estados Unidos continuam a proteger as suas criações tecnológicas com bloqueios. Não satisfeita, a China retalia.
AP
Inês Pinto Miguel 30 de Maio de 2025 às 18:46

Os Estados Unidos querem continuar a apertar o cerco à tecnologia chinesa. Desta vez, e um dia depois de suspenderem a exportação de tecnologia de "chips", o bloco americano quer aumentar as restrições ao setor tecnológico chinês, de forma a identificar subsidiárias deste país que estejam a escapar ao bloqueio. 

De acordo com a Bloomberg, que avança com a notícia, o objetivo da Administração Trump é impor uma regra que impeça empresas apoiadas por companhias chinesas de aceder a tecnologia em solo americano. Ou seja, os EUA querem antecipar-se a possíveis fugas às restrições, nomeadamente à criação de novas subsidiárias que possam explorar tecnologia americana e posteriormente utilizá-la na China.

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Esta decisão vai aumentar as tensões vividas entre os dois principais blocos tecnológicos e maiores economias mundiais. As recentes acusações de Donald Trump em relação à quebra de negociações por parte da China, e consequente controlo de exportações, irritaram Pequim, que optou por retaliar com limitações à exportação de minerais essenciais.

A "Lista de Entidades", nas quais já se sabe estar incluído o nome da Huawei, só deverá ser divulgado em junho. Para já, fontes próximas desta lista assumem à Bloomberg que o conteúdo e programação das sanções ainda não estão terminados e ainda podem ser alterados, embora seja estimado que surjam novas sanções a aplicar às tecnológicas chinesas.



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