Lucros da Sonaecom recuam 70,6% para 14,2 milhões de euros no primeiro semestre
A Sonaecom viu os lucros recuarem 70,6% para os 14,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Na base desta queda, comunicou o grupo à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), está um menor nível de EBITDA e um resultado indireto negativo "maioritariamente justificado por ajustes ao justo valor de alguns ativos do portefólio e pelo impacto das taxas de câmbio na valorização do portefólio da Bright Pixel".
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No primeiro semestre do ano anterior, os resultados indiretos tinham sido "positivamente impactados pelos ajustamentos ao justo valor de alguns ativos de portefólio, nomeadamente na Cybersixgill e da Sales Layers".
O volume de negócios fixou-se nos 9,2 milhões de euros, mais 5,9% do que os 8,7 milhões faturados no mesmo período do ano anterior. Já os resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixaram-se nos 15,7 milhões, o que representa uma queda de 48% face aos valores registados no mesmo semestre de 2022.
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"Apesar da evolução positiva no EBITDA subjacente e da maior contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, o EBITDA diminuiu 14,5 milhões para os 15,7 milhões devido ao registo de mais valias no ano anterior, geradas nas vendas da CiValue, Cellwize e Beamy", explica a empresa. Acrescenta ainda que "a contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, impulsionada maioritariamente pela Nos, aumentou para 19,6 milhões".
Na área de media, a Sonaecom, que detém o Público, revela que o primeiro semestre foi marcado por um "desempenho positivo, impulsionado pelo crescimento das assinaturas online, das receitas de publicidade e de conteúdos, que se traduziu num aumento geral das receitas de 5,2% face ao segundo semestre do ano anterior". Ainda assim, apesar da performance positiva ao nível das receitas, "os aumentos nos custos diretos, principalmente no papel e nos custos com pessoal, contribuíram para uma queda de rentabilidade, quanto comparado com o primeiro semestre de 2022", explica a empresa liderada por Ângelo Paupério.
A Sonaecom destaca ainda que a Bright Pixel, unidade do Grupo Sonae direcionada para o investimento através de fusões e aquisições em empresas tecnológicas nas áreas de telecomunicações e retalho, continuou, no segundo trimestre, a expandir o seu porfólio "a bom ritmo, com investimentos de 17,4 milhões em três novas participações minoritárias nos segmentos de cibersegurança e tecnologias de retalho".
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Notícia atualizada às 19h34
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