Tencent vê lucros subirem 17% no segundo trimestre

O conglomerado chinês viu as contas serem melhores do que o esperado. Jogos e IA ajudaram a melhorar os ganhos, mesmo com o forte aumento do investimento.
As receitas da Tencent subiram 15% no segundo trimestre.
Mark Schiefelbein / AP
Inês Pinto Miguel 13 de Agosto de 2025 às 12:13

O conglomerado tecnológico chinês Tencent viu os seus lucros subirem 17% para 55,63 mil milhões de yuan (6,6 mil milhões de euros), impulsionado pelos investimentos em Inteligência Artificial (IA) e à boleia do segmento dos jogos. As receitas, por sua vez, saltaram 15% para 21,9 mil milhões de euros.

Estes resultados ficaram acima das expectativas dos analistas, que estimavam crescimentos menos satisfatórios. No primeiro semestre fiscal a empresa viu os lucros subirem para 12,3 mil milhões e as receitas para 43,4 mil milhões de euros.

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Os ganhos do negócio internacional dos jogos totalizaram 2,2 mil milhões de euros, um aumento de 35% face ao período homólogo, impulsionado pelas novidades "Pubg Mobile" e "Dune: Awakening". As vendas na China cresceram 17% para 4,8 mil milhões de euros, também devido ao desempenho positivo de títulos como "Delta Force", "Honor of Kings" ou "Valorant". 

“Durante o segundo trimestre de 2025, registramos crescimento de dois dígitos na receita e no lucro operacional em relação ao ano anterior, à medida que investimos e também beneficiámos da utilização da IA”, apontou o CEO da Tencent, Ma Huateng, citado em comunicado.

Os gastos deram o maior salto, na ordem dos 119% para 2,3 mil milhões de euros, por conta dos investimentos que têm sido realizados em IA, no negócio de redes sociais e no desenvolvimento de jogos. A Tencent tem vindo a apostar cada vez mais em ferramentas de IA para conseguir aumentar as receitas e diferenciar-se das concorrentes.

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O conglomerado revelou recentemente que está preparado para chegar até à Europa, estando atualmente à procura dos locais ideais, uma vez que as tecnológicas americanas já estão fixadas no território. A Amazon, Google, e Microsoft representam, atualmente, 70% do mercado da "cloud" na Euorpa, onde a Tencent quer agora entrar.

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