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Google não terá de vender Chrome em processo por práticas anticoncorrenciais

A gigante tecnológica enfrentava um processo nos EUA por monopolizar ilegalmente o mercado de pesquisas online. Juiz determinou que não terá de vender o browser, mas proibiu contratos de exclusividade e impôs a partilha de dados com rivais.

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google Christoph Dernbach/AP
02 de Setembro de 2025 às 22:16

A Google, detida pela Alphabet, não terá de vender o popular navegador de internet Chrome, de acordo com a decisão de um juiz federal desta terça-feira, no âmbito do histórico processo por práticas anticoncorrenciais interposto pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA contra a gigante tecnológica.        

A decisão permite que a Google evite um dos “remédios” mais pesados que o DOJ pedia depois de o tribunal ter concluído que a empresa operava um monopólio ilegal no mercado de motores de busca. Contudo, o juiz Amit Mehta proibiu a Google de assinar contratos exclusivos para as pesquisas na internet e determinoiu que a Google terá de partilhar os dados obtidos nas pesquisas com as rivais.

As conclusões seguem-se à decisão do ano passado de que a Google monopolizou ilegalmente os mercados de pesquisas online e publicidade. O juiz abriu um processo de consulta de três semanas para determinar uma correção.

O juiz também não impediu a Google de fazer pagamentos a terceiros para a colocação do seu browser. “Cortar os pagamentos da Google quase de certeza iria impor danos substanciais – em alguns casos paralisantes – aos parceiros de distribuição, mercados relacionados, consumidores, o que desaconselha uma proibição de pagamentos generalizada”.

A decisão, uma das mais aguardadas dos últimos tempos no setor tecnológico norte-americano, pode influenciar casos semelhantes contra outras “big tech”, como a Meta, Amazon.com, ou a Apple. 

*Com Bloomberg

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