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Nova guerra para a Google. Vista Geral de IA alvo de denúncia anticoncorrência

A Google foi alvo de uma queixa junto da Comissão Europeia por causa dos resumos realizados com Inteligência Artificial. Grupo de editoras admite prejuízo para criadores de conteúdo.

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google Matthias Balk/AP
07 de Julho de 2025 às 22:36

As tecnológicas continuam a ser alvo de queixas anticoncorrênciais. Desta vez, a mira esteve na Google e no seu mais recente produto, a Vista Geral de Inteligência Artificial, que nos últimos meses começou a aparecer nas pesquisas efetuadas.

Um grupo de editores independentes - empresas de produção e distribuição de conteúdo - entrou com um processo contra a Google para evitar que a tecnológica utilize os seus conteúdos no novo produto de IA, citando danos irreparáveis. De acordo com a Reuters, a Independent Publishers Alliance considera que este serviço "está a usar indevidamente o conteúdo disponível na internet, o que causou, e continua a causar, danos significativos aos editores, incluindo de notícias, que perdem tráfego, leitores e receitas". 

A queixa foi enviada à Comissão Europeia a 30 de junho, acusando a empresa da Alphabet de estar a abusar do seu poder de mercado nas pesquisas. Isto porque a Visão Geral de IA está a surgir no topo da página dos resultados, resumindo a informação recolhida e trabalhada pelos editores, embora com acesso aos links das notícias em causa. 

Contudo, o grupo de editores vinca que não existe a opção do conteúdo ser removido deste produto sem represálias. Ou seja, eliminando a opção do material ser usado para treinar o modelo da Google, "arrica-se a capacidade de aparecer na página principal de resultados de pesquisa do Google", o que prejudica o alcance das publicações.

A Google contraria a visão deste grupo. Um porta-voz da tecnológica defende-se à Reuters, afirmando que a Visão Geral de IA "permite que as pessoas façam ainda mais perguntas, o que cria novas oportunidades para que o conteúdo e empresas sejam descobertas". Sobre o tráfego direcionado às publicações, a Google afirma que existem vários fatores a contribuir para uma quebra, nomeadamente "procura sazonal, interesse dos utilizadores e atualizações de algoritmo".

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