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Portugal enfrenta 15 países na corrida à gigafábrica de IA

Candidatura portuguesa é uma das muitas que chegaram à Comissão Europeia, que assume que o interesse em torno da gigafábrica superou largamente as expectativas. Foram registadas manifestações de interesse em 16 países da União Europeia.

Nvidia chips
Nvidia chips Ann Wang/Reuters
30 de Junho de 2025 às 17:06

A gigafábrica de Inteligência Artificial (IA) gerou um forte interesse por parte de muitas empresas, de muitos países da União Europeia. Portugal, que também se candidatou a receber esta unidade, irá, ao que tudo indica, enfrentar a concorrência de outros 15 Estados-Membros.

A Comissão Europeia recebeu “um total de 76 manifestações de interesse propondo a criação de gigafábricas de IA em 16 Estados-Membros, em 60 locais diferentes”. Estas propostas não vinculativas ao organismo europeu EuroHPC até ao dia 20 de junho, a data-limite.

“O elevado número de propostas recebidas superou em muito as expectativas da Comissão” Europeia. “É um testemunho claro do grande impulso e interesse pela IA em toda a Europa, especialmente nas gigafábricas de IA”, refere, acrescentando que o convite oficial para a apresentação de propostas deverá ser enviado no final de 2025.

Entre estas manifestações de interesse está a apresentada por Portugal. A candidatura portuguesa tem por base um consórcio coordenado pelo Banco Português de Fomento (BPF), apoiado pelo Governo, contando com a participação de empresas como a Altice Portugal, Bial, Sonae, NOS, Nokia, Siemens, Defined.AI, Hovione, IMGA, Beyond Vision, Visabeira e Fugro.

O consórcio nacional, que conta ainda com o CEiiA, o Instituto Superior Técnico, a Universidade do Porto e o Center for Responsable AI, prevê que a construção da gigafábrica arranque em Sines, em 2027. O investimento estimado é de quatro mil milhões de euros.

Nas projeções reveladas pelo BPF, avançadas pelo Diário de Notícias, esta infraestrutura de supercomputação deverá gerar receitas de 1,6 mil milhões de euros, atingindo lucros de 210 milhões em 2030. O impacto nas exportações ascende a mil milhões de euros.

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