Oi afasta 150 executivos da sua estrutura

O presidente da operadora brasileira Oi iniciou a reestruturação da companhia assim que entrou, em Outubro último. Agora está a concretizá-la. A Oi está a cortar nas gorduras, antes de avançar com a venda de activos.
Bloomberg
Ana Torres Pereira 12 de Novembro de 2014 às 11:39

Nas últimas sexta e segunda-feira, a direcção da Oi liderada por Bayard Gontijo avançou para "o primeiro corte" na estrutura da empresa, no qual afastou 150 executivos, noticiou o Valor Econômico.

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O presidente da Oi despediu directores de diferentes níveis hierárquicos, gerentes e consultores, como refere a mesma fonte.

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Como já havia sido noticiado a Oi já tinha reduzido o número de directores que respondiam directamente a Bayard Gontijo, passando de 18 a 12. Dois desses directores já haviam deixado a empresa, logo depois de Gontijo chegar ao comando da operadora: Eduardo Aspesi e Rui Gonçalves Pereira, refere a mesma fonte.

 

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Em termos de organização foi criada uma única área dedicada ao retalho. As áreas empresarial e corporativa também se juntam, e passam a ser denominadas "Business to Business", detalhou a Valor. As unidades de operações centralizadas e de campo também serão integradas numa só.

 

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A Oi, que emprega 18 mil pessoas, sendo mil directores, gerentes e consultores, informou que as mudanças fazem parte do movimento da companhia de tornar as decisões mais ágeis, reduzir custos e buscar mais eficiência.

 

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Em Outubro, assim que assumiu a liderança da Oi deixada vaga por Zeinal Bava, Bayard Gontijo explicou que seria "implementado um novo ciclo de gestão na companhia, apoiado por uma nova governança com a simplificação das reuniões executivas". Além disso "haverá reuniões mensais de resultados para garantir alinhamento, foco na superação dos desafios e nos objectivos."

 

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A Oi apresentará os seus resultados trimestrais na próxima quinta-feira, 13 de Novembro.

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