Digi com receitas de 52,5 milhões até setembro. Serviço móvel ganha tração
A Digi apresentou receitas de 52,5 milhões de euros em Portugal nos primeiros nove meses de 2025. Entre julho e setembro, a operadora registou ganhos de 17,6 milhões de euros, acima dos resultados dos três meses anteriores e ligeiramente abaixo das receitas do primeiro trimestre do ano.
Contudo, as despesas operacionais da Digi mantém-se elevadas e pesam nos resultados finais. Até setembro, a empresa apresentou custos de 88,2 milhões de euros, com o terceiro trimestre a pesar com 29,4 milhões.
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"As despesas operacionais em Portugal para o trimestre terminado a 30 de setembro de 2025 foram de 29,4 milhões de euros, em comparação com 3,6 milhões de euros para o período de três meses findo a 30 de setembro de 2024, um aumento de 716,7%", explica a operadora romena no relatório, adiantando que este aumento "resulta do lançamento dos serviços em novembro de 2024".
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) continua a ser negativo, com a Digi a registar perdas de 11,8 milhões de euros entre julho e setembro. No acumulado do ano até setembro, o EBITDA ajustado foi negativo em 35,7 milhões de euros.
No terceiro trimestre, a operadora registou 443 mil clientes de serviço móvel, segmento em que apresenta o maior crescimento. O serviço fixo contabiliza 370 mil clientes, dos quais 150 mil são de internet e dados móveis, 128 mil de televisão e 92 mil de telefone fixo.
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A receita média por utilizador fixou-se em 6,9 euros por mês, abaixo de todos os trimestres anteriores. Ainda assim, Portugal manteve-se como o segundo mercado com a receita por cliente mais elevada, atrás de Espanha, cuja receita se fixou em 7,8 euros mensais. As receitas do grupo por cliente fixaram-se em 5,7 euros por mês.
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